novembro 30, 2012
e com TRES TAPAS...todos se divertem e aprendem
### NOTAS SOBRE AS OFICINAS DE GEORGE PINTO ###
COM “TRÊS TAPAS” SURGEM CORUJAS, SAPOS, MACACOS E TARTARUGAS
E O ARTISTA ENCANTA A GAROTADA. E ASSIM, ENSINA – EDUCA – E TODOS SE DIVERTEM.
Encaminha-se para o final a etapa de 2012 das Oficinas de Escultura com George Pinto através da Descentralização da Cultura. Durante este período o artista plástico George Pinto desenvolveu seu trabalho junto a comunidade da CRUZEIRO , na AMAVITRON e da região LESTE, no Atelier da Bom Jesus.
O processo de ensino-aprendizagem é desenvolvido utilizando a argila como matéria prima básica para a confecção de esculturas por ser um material barato, de fácil manuseio, reciclável e não-tóxico. As ferramentas são emprestadas pelo artista para manuseio durante as aulas. Ao mesmo tempo em que empresta suas próprias ferramentas de trabalho o artista ensina a cada participante como confeccionar suas próprias ferramentas a partir de material de uso cotidiano. Utensilhos de cozinha e de higiene pessoal bem como outros materiais podem ser reciclados e utilizados. Assim, Escovas de dentes, palitos de picolé, escovas e pentes para pentear e muita outras coisa que poderia ir para o lixo o artista e seus alunos transformam em ferramenta de trabalho.
Durante as oficinas, são ensinadas técnicas básicas para a execução de esculturas; a matéria prima utilizada é a argila – pelo custo e pela facilidade de manuseio; o aprendizado segue respeitando o ritmo e as habilidades individuais. Cabe lembrar aqui a faixa etária dos participantes. Com crianças na faixa etária de 6 a 9 ano o trabalho realizado se dá forma bastante lúdica. O artista vai criando Corujas, sapos e macacos que - feitos com três "tapas" - encantam a garotada.
Na visão do artista a parceria entre a comunidade e a descentralização da cultura é necessária uma vez que oportuniza o acesso a todos a diferentes tipos de manifestações artísticas e culturais. Ao mesmo tempo que a realização de oficinas abertas a comunidade propicia o despertar de uma visão critica do mundo através da arte.
Participar de projetos desenvolvidos pela Descentralização e através deles realizar esse trabalho junto a comunidade é uma forma de agradecimento; pois George lembra que quando guri, com a mesma idade que seus oficinandos, foi a professora Iara lá nos Navegantes na Vila Farrapos onde morava foi quem lhe mostrou um caminho...o das ARTES.
E se orgulha de mostrar a comunidades que se pode, sim, viver e sobreviver de arte. Pois como diz: fiz da minha arte, minha profissão.
esCultura– Arte, Lazer, Terapia, Profissão
George Pinto – Artista Plástico
http://georgepinto.blogspot.com
por Elvira Magalhães / Atelier George Pinto
Professora, Arte-educadora, Assistente e promotora cultural do Atelier George Pinto.
(publicada na Revista da Descentralização | Pref.POA/RS | 2012)
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